ELEFANTES, FAMINTOS Por Thiago Arrais - Diretor teatral e professor do curso de Licenciatura em Teatro do IFCE Foto: Sol Coelho Robson Levy surgiu pra mim no que chamei de geração Garça Torta. Garça Torta era o nome inclassificável de um lugar...
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ELEFANTES, FAMINTOS Por Thiago Arrais - Diretor teatral e professor do curso de Licenciatura em Teatro do IFCE Foto: Sol Coelho Robson Levy surgiu pra mim no que chamei de geração Garça Torta. Garça Torta era o nome inclassificável de um lugar inclassificável de gente do teatro muito jovem, e também inclassificável, de Fortaleza: Gabriel Matos, Honório Félix, Victor Hugo, Rafael Barbosa, o próprio Robson, e quem mais chegasse. Logo na entrada havia uma placa, na minha lembrança cercada ou pintada de heras, uma coisa tropical, com o manifesto do lugar e de sua geração: e era um texto de quem queria tudo ao mesmo tempo agora, especialmente o que ainda não existia – mas que sabia da própria existência, cuja expressão estendia-se para um território indeterminado, hipertextual, próprio do século XXI e de uma sensibilidade nova forjada entre domínios reais e virtuais, como se não se distinguissem, somassem-se. Isso foi em priscas eras – uns dois anos atrás - antes do desbunde do teatro jovem
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