“MINHA MOCHILA PASSOU A SER MINHA CASA.” Por Manoel Moacir - Artista – educador e Doutorando no programa de artes cênicas PPGAC/ USP Foto: Diego Souza Em meio ao silêncio de um Teatro Antonieta Noronha escurecido, burburinhos de crianças, adultos aqui e ali...
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“MINHA MOCHILA PASSOU A SER MINHA CASA.” Por Manoel Moacir - Artista – educador e Doutorando no programa de artes cênicas PPGAC/ USP Foto: Diego Souza Em meio ao silêncio de um Teatro Antonieta Noronha escurecido, burburinhos de crianças, adultos aqui e ali fazendo “Sshh!”,pedindo silêncio e concentração, mas ... não adiantou. Bastou abrirem-se as cortinas, desvelando um mundo ainda em penumbra com uma guerreira ensaiando os movimentos de uma luta, que ouvimos gritos de alegria e surpresa. Tanta energia (esperada, desejada, “sem vergonha” de ser feliz) me parece um dos motores da peça da Inquieta Cia. de Teatros. É esse encontro com o universo “ultrajovem” e com sua força de vida que vemos em cena, com dois personagens e um enredo que se apresenta simples, sem grandes lances dramáticos, mágicos ou acontecimentos episódicos. A “disneyficação” do teatro infantil, com seus idealismos e espetacularizações histéricas da infância e do teatral (que se traduziriam em uma animação fake) passam
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