A velha e o garrafão
Era uma vez uma velha tão sovina, tão avarenta, tão unhas-de-fome
que nem a roupa lavava em condições para não gastar muito sabão.
O dinheiro que vinha parar às mãos dificilmente conhecia bolsos
novos ou carteiras velhas.
Ficava...
More
A velha e o garrafão
Era uma vez uma velha tão sovina, tão avarenta, tão unhas-de-fome
que nem a roupa lavava em condições para não gastar muito sabão.
O dinheiro que vinha parar às mãos dificilmente conhecia bolsos
novos ou carteiras velhas.
Ficava eternamente dentro daquela casa que tinha as janelas
fechadas para que o sol não gastasse a cor da pintura das paredes.
E para não cair em tentações adivinhem onde ela metia o dinheiro?
Exatamente! Dentro de um garrafão.
Assim já não havia problemas.
Porque para tirar as notas era preciso
partir o garrafão.
- Hum.
.
.
Era o que faltava! Um garrafão custa uma fortuna! – dizia
ela.
E lá ia metendo notas e mais notas dentro do garrafão.
Um dia, pela tardinha, a velha viu um bichinho escuro, de orelhas
levantadas e um rabo comprido a passar no corredor de sua casa.
- Um rato? Mas é um rato? .
.
.
Ui, que medo! – gritou ela, cheia de
susto.
O rato desapareceu, o susto passou e a velha pensou:
- Tenho de arranjar um gato esfomeado! É
Less