Nesta multidão de pessoas solitárias há, aqui e ali, seres humanos que partilham vivências, haveres e emoções. Olhares e sorrisos repartidos que alegram quem sofre, numa sociedade de fracassos e de muitas incertezas.
Há grandes campanhas natalícias feitas...
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Nesta multidão de pessoas solitárias há, aqui e ali, seres humanos que partilham vivências, haveres e emoções. Olhares e sorrisos repartidos que alegram quem sofre, numa sociedade de fracassos e de muitas incertezas.
Há grandes campanhas natalícias feitas em hipermercados cujos sacos transbordam de alimentos para famílias carenciadas. Deste modo, chega qualquer coisa melhor a estes lares, na época mais festiva do ano. Mas o movimento do nosso planeta, à volta do astro-rei, é constante e a dignidade dos seres humanos não é a mesma debaixo deste sol que nem sempre nasce para todos. Além disto, o nosso viver torna-se muito fechado aos outros e, apesar de enchermos este saquinho de compras, não conhecemos quem vai recebê-lo. Não há esse interesse, temos outras prioridades e continuamos egoístas e indiferentes a este tipo de problemas.
Existem, também, aqueles que oferecem roupas usadas, fora de moda, que estão a mais nas gavetas e que já não lhes servem. Nesta altura, de arrumações e d
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