No presente trabalho se interpreta e analisa O mosteiro (1980), de Agustina Bessa-Luís, Jornada de África (1989), de Manuel Alegre, O conquistador (1990), de Almeida Faria, e A ponte dos suspiros (2000), de Fernando Campos, segundo a teoria de Individuação...
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No presente trabalho se interpreta e analisa O mosteiro (1980), de Agustina Bessa-Luís, Jornada de África (1989), de Manuel Alegre, O conquistador (1990), de Almeida Faria, e A ponte dos suspiros (2000), de Fernando Campos, segundo a teoria de Individuação de Carl G. Jung. Tomando D. Sebastião como denominador comum, essas obras manifestam uma formulação afim, um Zeitgeist que incorpora as problemáticas associadas ao duplo e ao indivíduo desdobrado.
Chega-se à conclusão de que, no binómio colectividade/indivíduo, a condição individual encontra-se com crise de identidade e cindida perante D. Sebastião enquanto portugalidade, único elemento relevante. O indivíduo, princípio natural de criação e renovação da sociedade, despossuído do seu valor universal, funciona mais como um perpetuador da História do que como a sua fonte criativa.
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