Dançar é (?) afetar(-se).
Anderson do Carmo1
Como não fazer o que já foi feito? [.
.
.
] Como deixar que o corpo, como permitir que ele possa ser
o que ainda não foi? Porque quando sinto graça de mim mesmo me desmonto? Porque rir
desmonta? Mas desmontar é...
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Dançar é (?) afetar(-se).
Anderson do Carmo1
Como não fazer o que já foi feito? [.
.
.
] Como deixar que o corpo, como permitir que ele possa ser
o que ainda não foi? Porque quando sinto graça de mim mesmo me desmonto? Porque rir
desmonta? Mas desmontar é bom.
Se está desmontado se pode montar de novo e (!!!) de outro(s)
jeito(s).
Ainda sequer inventados.
Quando não me reconheço [em meio ao] que acho que sou
(Michelle pediu para finalizar a escrita) posso ser mais? Posso ser além? Posso ser devir? Devir?2
Esse pequeno trecho que escolhi para abrir a escrita, foi produzido em um exercício de
escrita automática (ou, como eu o conhecia, guspir-palavras) logo em seguida da última prática
de movimento-autêntico proposto por Michelle Moura na oficina Posicionar/re-posicionar-se3
.
Esta mesma escrita precedeu nossa última e – ao menos para mim – mais desafiadora proposição
da oficina: a improvisação.
Justamente o fato de “improvisar” ter sido um dos maiores desafios
dentre as proposiçõe
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