A transposição de Memórias de Emília para série televisiva
infantil: rupturas e permanências
Luciane Maria Wagner Raupp
FACCAT / IENH
É inegável a notoriedade que as obras de Monteiro Lobato destinadas
ao público infantil alcançaram a partir das suas...
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A transposição de Memórias de Emília para série televisiva
infantil: rupturas e permanências
Luciane Maria Wagner Raupp
FACCAT / IENH
É inegável a notoriedade que as obras de Monteiro Lobato destinadas
ao público infantil alcançaram a partir das suas sucessivas adaptações para a
televisão.
A primeira versão, de acordo com Camargos (2007), foi gravada pela
extinta TV Tupi, no início dos anos 1950, quando a televisão também era uma
aventura incipiente no Brasil.
A Rede Globo fez a sua primeira versão na
década de 1970, outra na de 1980 e a terceira nos anos 2000.
Porém, nessa
última temporada, percebe-se que o texto das obras originais ficou relegado a
um segundo plano.
Mesmo que se considerem necessárias intervenções no
texto literário tendo em vista as especificidades da linguagem televisiva, é
preciso que se reflita sobre os conteúdos dessas rupturas, que vão além de
simples adaptações de texto.
Para fins de recorte, a análise será direcionada
aos episódios intitulados, à semelha
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