VI
As portas misteriosas
Juro-vos, caros leitores, que naquele momento só desejei ser Harry Houdini, o
famoso escapista.
Ele, sim, conseguiria escapar desta “ratoeira móvel” antes de ser
esmagado.
- Meu Deus, vamos ser esmagados!- exclamou Samari Tana, em...
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VI
As portas misteriosas
Juro-vos, caros leitores, que naquele momento só desejei ser Harry Houdini, o
famoso escapista.
Ele, sim, conseguiria escapar desta “ratoeira móvel” antes de ser
esmagado.
- Meu Deus, vamos ser esmagados!- exclamou Samari Tana, em pânico,
como se lesse os meus pensamentos.
- Calma, minha amiga, encaremos este desafio com frieza.
Só assim poderemos
ser bem-sucedidos.
Começámos por tentar encontrar um mecanismo nas paredes que as fizesse
parar ou abrisse uma passagem secreta, mas nada.
Desanimado, dei um pontapé
numa pedra, e, para nossa surpresa, vimos abrir-se a passagem que procurávamos.
Entrámos e seguimos por um túnel que parecia não ter mais fim, chegando,
depois de horas intermináveis a caminhar (bem, pareceram-me intermináveis!), a uma
espécie de esgoto, cheio de corpos enforcados e só iluminado por tochas.
Enjoados
pelo cheiro nauseabundo, aventurámo-nos mais um pouco e deparámo-nos com uma
escadaria enorme que dava para uma sala circular com cin
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