IV
O desespero na ponte do Desespero
Depois de galoparmos alguns quilómetros, chegámos ao local receado.
Deparámo-nos com
uma ponte frágil e desengonçada, de madeira negra e cheia de teias de aranha e esqueletos
mumificados - seriam de seres humanos, de...
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IV
O desespero na ponte do Desespero
Depois de galoparmos alguns quilómetros, chegámos ao local receado.
Deparámo-nos com
uma ponte frágil e desengonçada, de madeira negra e cheia de teias de aranha e esqueletos
mumificados - seriam de seres humanos, de animais? - envolta numa neblina de fumo e gazes
vindos do rio de lava sobre o qual pendia.
Assustados, e já a transpirar como se estivéssemos
numa sauna, desmontámos do Soli Dário que, inquieto, relinchava como a avisar-nos de um
perigo eminente.
- Calma! - disse-lhe, afagando-lhe o dorso.
- A ponte parece tenebrosa, mas prometo-te, meu
fiel amigo, que vamos ser prudentes.
- Isso mesmo, Sir Sebastião! - exaltou a Samari Tana.
- A prudência e a coragem vão ser nossas
íntimas aliadas.
- Pelos sorrisos e pelos sorrisienses! - gritei, desembainhando a minha espada.
Aproximando-nos da ponte, praticamente a um metro desta, avistámos um ser monstruoso
que guardava a entrada, impedindo a livre passagem.
Assemelhava-se a um polvo gigant
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