Delay
Bitu Cassundé
Na ilha deserta, uma tal criatura
seria a própria ilha deserta à medida
que ela se imagina e se reflete em
seu movimento primeiro.
(Deleuze)
Delay instaura o instante do “quase”, nele há um eco que reverbera diversas temporalidades
e...
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Delay
Bitu Cassundé
Na ilha deserta, uma tal criatura
seria a própria ilha deserta à medida
que ela se imagina e se reflete em
seu movimento primeiro.
(Deleuze)
Delay instaura o instante do “quase”, nele há um eco que reverbera diversas temporalidades
e imprime a presença do incômodo.
Nesse instante do ruído emerge a provocação e nele há
força pulsante.
Sim, há desejo na dissonância, há potência na concretude da condição de ser
dois, do furor do encontro, do regozijo.
Em Delay habita um estado regido pela inquietude,
em fragmentos de vários espaços deslocados, do vazio e um lirismo além mar.
A exposição Delay da artista Waléria Américo apresentada na Galeria Laura Marsiaj no Rio de
Janeiro, tem como núcleo central quatro obras (dois vídeos e dois objetos).
No seu conjunto
evocam fragmentos de um corpo poético, lugares amplificados, mínimas distâncias, pequenos
estados do “ser/estar”; signos que evidenciam estratégias de transposição.
Oscilação entre
posições físicas e imaginária
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