AS SAPATILHAS DE SOFIA
Na aldeia de Sofia, o sol é muito brilhante e faz sempre muito calor.
Raramente chove mas, quando
isso acontece, a chuva cai, ininterruptamente, dias seguidos.
Era um dia abrasador e Sofia não conseguia abrir os olhos naquela luz...
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AS SAPATILHAS DE SOFIA
Na aldeia de Sofia, o sol é muito brilhante e faz sempre muito calor.
Raramente chove mas, quando
isso acontece, a chuva cai, ininterruptamente, dias seguidos.
Era um dia abrasador e Sofia não conseguia abrir os olhos naquela luz tão intensa.
No ar pairava uma
quietude quando, de repente, se ouviu um ruído semelhante ao zumbido de um enxame de abelhas, que
aumentava cada vez mais.
O porco começou a grunhir e as galinhas a cacarejarem.
Sofia queria perceber o
que se passava e, sentada direita como um pau de vassoura, pôs-se à escuta.
“Deve ser a carrinha do homem
dos números”, pensou ela enquanto esfregava os olhos.
Uma vez por ano, um homem da cidade chegava à aldeia numa carrinha vermelha.
A gente da aldeia
dizia que era o homem dos números.
O homem contava as pessoas da aldeia a mando do governo.
Depois
de fazer o seu percurso, o homem parou defronte da casa de Sofia.
— Quantas pessoas vivem aqui? — perguntou.
— Duas — respondeu Sofia, — a minha mãe
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