A macieira
Na segunda-feira o céu estava de um azul primaveril e nuvens brancas passavam
calmamente no céu.
No pomar, as árvores erguiam os ramos como se quisessem puxar as nuvens.
Na terça-feira os ramos tinham rebentos pequeninos.
Na quarta-feira...
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A macieira
Na segunda-feira o céu estava de um azul primaveril e nuvens brancas passavam
calmamente no céu.
No pomar, as árvores erguiam os ramos como se quisessem puxar as nuvens.
Na terça-feira os ramos tinham rebentos pequeninos.
Na quarta-feira soprou um vento morno e os rebentos tornaram-se maiores e mais fortes.
E na quinta-feira? Nesse dia os botões abriram e o pomar ficou todo florido, com as árvores
envoltas numa nuvem branca.
A macieira também floriu.
Tinha os ramos retorcidos e inclinados.
A casca era áspera e
gretada, e a sua nuvem cor-de-rosa.
A primeira borboleta esvoaçou pelo pomar.
— O que é isto? — exclamaram as árvores.
— Ainda é muito cedo para borboletas! De
onde é que esta saiu?
— De mim! — disse a macieira.
— Passou o Inverno comigo, recolhida sob a minha casca.
As árvores resmungaram.
— Porque é que deixaste?
— Bem sabes que elas põem ovos!
— Bem sabes que dos ovos saem larvas!
— Bem sabes que as larvas comem as nossas folhas!
Dois pintarroxos chegar
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