Inês Vinagre escreveu há pouco tempo um livro, intitulado “O Homem da nuvem
escura”.
Trata-se de um homem que tinha, não um boné, não uma madeixa de cabelo
despenteado, não um piolho, mas sim um pequeno orifício do tamanho de uma moeda de cinco
cêntimos....
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Inês Vinagre escreveu há pouco tempo um livro, intitulado “O Homem da nuvem
escura”.
Trata-se de um homem que tinha, não um boné, não uma madeixa de cabelo
despenteado, não um piolho, mas sim um pequeno orifício do tamanho de uma moeda de cinco
cêntimos.
E desse orifício, do tamanho de uma moeda de cinco cêntimos, saía uma espantosa
nuvem espessa e escura, que fazia com que, por onde quer que o homem andasse, fosse seguido
por um rasto de intensa chuva, frio, vento e trovoada.
Aaahh…Acham piada!
Em pleno Agosto, podiam deliciar-se com um gigantesco gelado de pepitas de
chocolate.
Uma carga de água que nos encharca completamente a todos e estar sempre a mudar
de roupa, pela quinquagésima vez, no verão.
Já não tem assim tanta graça, pois não?
A cidade andava numa agitação…
Por onde o homem da nuvem escura passasse havia destruição.
Cada vez mais as
pessoas criticavam-no e estava sempre cheio de doenças, todas acabadas em ites, como
amigdalites…
Não podia entrar em lado nenhum, pois
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