Há algumas décadas desenha-se no país um
contexto de pluralidade de religiões em que a
prática dos adeptos tem sido mais transitiva e menos fiel a sistemas únicos, como se esta fosse mais
alargada do que o conjunto de idéias e ritos confessado por uma só...
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Há algumas décadas desenha-se no país um
contexto de pluralidade de religiões em que a
prática dos adeptos tem sido mais transitiva e menos fiel a sistemas únicos, como se esta fosse mais
alargada do que o conjunto de idéias e ritos confessado por uma só instituição religiosa.
É certo
que as fronteiras entre eles nunca foram tão rígidas assim, mas sua mutabilidade se acentuou
mais recentemente.
Criaram-se assim novas zonas
religiosas “híbridas”, para além daquelas classicamente tratadas na literatura da antropologia e da
sociologia da religião anterior aos anos de 1970,
tais como o neopentecostalismo, a Renovação Carismática Católica e o movimento da Nova Era,
entre outros.
Além disso, essas transformações
ocorreram de forma mais acentuada nas camadas
média-baixa e baixa dos grandes centros urbanos,
mais especificamente nos da região Sudeste.
Tendo como universo de análise a Região
Metropolitana de São Paulo (RMSP), o presente
artigo busca inicialmente construir um modelo do
trânsi
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