1.
INTRODUÇÃO
Diversos estudos demonstram que o fenómeno de agrupamento dos adolescentes advém da
iniciativa e necessidade dos próprios adolescentes, sendo, como argumenta Claes (1985), um fenómeno universal.
O grupo de amigos assume para os adolescentes...
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1.
INTRODUÇÃO
Diversos estudos demonstram que o fenómeno de agrupamento dos adolescentes advém da
iniciativa e necessidade dos próprios adolescentes, sendo, como argumenta Claes (1985), um fenómeno universal.
O grupo de amigos assume para os adolescentes importância a vários níveis: suporte instrumental e emocional, ajuda na resolução das tarefas desenvolvimentais e na construção da identidade (Alves-Martins, 1998; Gouveia-Pereira,
1995, 1998; Palmonari, Pombeni & Kirchler,
1990, 1991, 1992; Sherif, 1984).
Segundo Cotterel (1996), o grupo proporciona experiências
emocionais positivas, através da aceitação e reconhecimento do indivíduo, como alguém que
contribui para as finalidades de existência do
próprio grupo, e, em contrapartida, o indivíduo
ganha no sentido da pertença, da solidariedade
entre os membros do grupo, confirmando assim
a parcela do auto-conceito que deriva da partilha
de uma identidade grupal.
Esta importância, é, aliás, comprovada por alguns estudos empíricos que m
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