Silves, a Fábrica e o Museu – Uma
opinião em carta aberta
por Manuel Ramos *
Começo, naturalmente, com
uma declaração
de interesses:
sou director do
Museu da Cortiça da Fábrica do
Inglês desde a
sua fundação,
sou um defensor do património...
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Silves, a Fábrica e o Museu – Uma
opinião em carta aberta
por Manuel Ramos *
Começo, naturalmente, com
uma declaração
de interesses:
sou director do
Museu da Cortiça da Fábrica do
Inglês desde a
sua fundação,
sou um defensor do património histórico/cultural
concelhio, sou por linhagem (pelo menos por um
costado) e vontade própria silvense.
Começo também pelo fim, pelas conclusões,
talvez as menos polémicas, mas essenciais.
A
cidade e o concelho teriam muito por que se
envergonhar, durante muitos anos, se permitissem que o edifício/museu que é a Fábrica do
Inglês caísse nas mãos dos seus credores, e
estes, senhores de um activo que é para eles,
infelizmente, somente e apenas um activo, dele
fizessem o que bem entendessem.
Como entendessem…
E isto significa tudo o que a imaginação nos
permita.
Desde o encerramento ad eternum do
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