lguma vez na vida você se lembra de ter visto
um gago dando entrevista pra televisão? É.
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um gago mesmo, legítimo, de nascença.
Não
vale gago de programa de humor nem de pegadinha.
Estou falando de entrevista no duro, pra valer, um
gago botando a cara...
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lguma vez na vida você se lembra de ter visto
um gago dando entrevista pra televisão? É.
.
.
um gago mesmo, legítimo, de nascença.
Não
vale gago de programa de humor nem de pegadinha.
Estou falando de entrevista no duro, pra valer, um
gago botando a cara em telejornal de rede.
Lembrou-se? Eu também não me lembrava.
Até a semana passada quando, no principal telejornal da TV Cultura, assisti, entre curioso, divertido
e muito, mas muito contente, a fala de um gago no
meio de uma matéria, misturada entre outras de
não-gagos.
A fala foi editada sem qualquer objetivo
de brincadeira ou chacota, sem explicação ou desculpa, sem justificação pelo fato de estar-se ouvindo
um gago e sem que o assunto da matéria tivesse coisa alguma a ver com gagueira ou outros problemas
de fala.
Apenas mais uma "sonora" numa matéria
qualquer.
Sonora curta, boa, igual a dezenas que a
gente vê e escuta todo dia nas várias emissoras de
tevê.
Só que o cara era gago.
Como podia ser negro.
Ou japonês.
Ou pet
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