P o r t a l A g o s t i n h o d a S i l v a
Agostinho da Silva: Obra Re unida
Volume XIII: Traduções
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EUTÍFRONE SÓCRATES
Eutífrone – Que novidade é esta, Sócrates, deixares tu o Liceu, onde...
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P o r t a l A g o s t i n h o d a S i l v a
Agostinho da Silva: Obra Re unida
Volume XIII: Traduções
Eutífronew w w .
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EUTÍFRONE1
EUTÍFRONE SÓCRATES
Eutífrone – Que novidade é esta, Sócrates, deixares tu o Liceu, onde passavas o
tempo, e vires agora passá-lo ao Pórtico Real? A não ser que por acaso tenhas, como eu,
qualquer processo perante o Rei.
Sócrates – O que eu tenho, Eutífrone, não é o que os Atenienses chamam de
processo, é uma acusação pública.
Eutífrone – Que me dizes? Quem te acusou? Não creio, realmente, que tenhas tu
acusado alguém.
Sócrates – Com efeito não.
Eutífrone – Então é outro?
Sócrates – Sem dúvida.
Eutífrone – Quem é ele?
Sócrates – É um homem que não conheço muito bem, Eutífrone: parece que é
jovem e desconhecido; ao que creio, dão-lhe o nome de Meleto; é, pelo demo, Piteu.
Não
te lembras talvez de um Meleto Piteu, de cabelo escorrido, não muita barba, e de nariz um
pouco adunco?
Eutífrone – Não me lembro, Sócrates.
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