O“Estado da Justiça”é complicado.
MariaJoséMorgado,directoradoDIAP,
disse-o esta semana na Assembleia da
República.
Fala-se em “contaminação política”.
Uma palavra que saiu da boca do secretário de Estado da Justiça.
O bastonário da Ordem dos Advogados...
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O“Estado da Justiça”é complicado.
MariaJoséMorgado,directoradoDIAP,
disse-o esta semana na Assembleia da
República.
Fala-se em “contaminação política”.
Uma palavra que saiu da boca do secretário de Estado da Justiça.
O bastonário da Ordem dos Advogados diz
que“há sinais evidentes de que o poder judicial está a funcionar segundo
uma agenda política”.
Na Madeira, um meio pequeno, apenas alguns políticos e jornalistas têm a
coragem de denunciar, apontar casos,
dar exemplos.
Os agentes do sector negam qualquer
“pressão política”.
Um juiz ouvido pelo TRIBUNA alega que tudo
isto não passa de uma campanha para
descredibilizar a Justiça.
O coordenador do Ministério Público na Madeira
diz que não quer contribuir para “aumentar o ruído”.
No caso da tragédia do dia 20 de Fevereiro, alguns políticos da oposição
insistem na necessidade de que sejam
apuradas eventuais responsabilidades
criminais.
Mas o mais certo é
que a culpa morra solteira.
“Responsabilidades de
quem? De São Pedro?”
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