O MADEIRENSE E O MEIO NATURAL
AlbertoVieira
No século XIX o manto florestal da vertente sul da Madeira havia atingido o limite.
As
encostas estavam totalmente escalvadas.
A política de protecção das florestas que se havia
incrementado desde o século XV...
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O MADEIRENSE E O MEIO NATURAL
AlbertoVieira
No século XIX o manto florestal da vertente sul da Madeira havia atingido o limite.
As
encostas estavam totalmente escalvadas.
A política de protecção das florestas que se havia
incrementado desde o século XV não havia surtido efeito ou não foi capaz de corresponder
à cada vez mais incessante procura de baldios para cultivo e de lenhas e madeiras.
É certo que a necessidade de lenhas como combustível para o dia à dia caseiro, para a
indústria de panificação, forjas e engenhos de açúcar levou paulatinamente à diminuição
das reservas florestais.
Mas foi sem dúvida o desbaste feito para a agricultura que conduziu
inevitavelmente a este rápido avanço do processo destrutivo.
Perante esta contingência do
processo de aproveitamento económico da ilha, o espaço florestal desaparecia a olhos
vistos perante o olhar atónito das autoridades e cientistas de passagem pela ilha.
O processo
de crescimento populacional era galopante e as riquezas agrícola
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