COLOMBO EM PORTUGAL
O fascínio pelas ilhas
ALBERTO VIEIRA
Na vastíssima produção bibliográfica surgida entre a
época que antecedeu a comemoração do quarto centenário e a
década de quarenta do presente século emergiu a dúvida
sobre uma situação que era dada...
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COLOMBO EM PORTUGAL
O fascínio pelas ilhas
ALBERTO VIEIRA
Na vastíssima produção bibliográfica surgida entre a
época que antecedeu a comemoração do quarto centenário e a
década de quarenta do presente século emergiu a dúvida
sobre uma situação que era dada como certa até então: a
nacionalidade de Cristóvão Colombo.
Só a partir da centúria
oitocentista começam a surgir opiniões divergentes que
levam à criação do Colombo galego, catalão, biscainho,
corso, suíço, judeu e português com costela madeirense.
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No caso da defesa da nacionalidade portuguesa de
Cristóvão Colombo encontramos sete trabalhos entre 1927 e
1956 a que se deverá juntar a "novidade" actual de
Mascarenhas Barreto.
Os primeiros a lançar essa ideia para
a ribalta foram Patrocínio Ribeiro e Santos Ferreira em
1927; o primeiro, num estudo sob o título "A nacionalidade
portuguesa de Cristóvão Colombo" reuniu todos os argumentos
considerados necessários para a atribuição da origem
alentejana ao navegador.
A ideia ganhou eco
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