DAS ILHAS JARDINS AOS JARDINS DAS ILHAS
ALBERTO VIEIRA
Centro de Estudos de História do Atlântico (MADEIRA)
avieira@avieira.
net//avieira@inbox.
com
Evocavam-se numa saudade religiosa à nossa origem paradisíaca, limpa
da mancha do mal, a beleza da terra...
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DAS ILHAS JARDINS AOS JARDINS DAS ILHAS
ALBERTO VIEIRA
Centro de Estudos de História do Atlântico (MADEIRA)
avieira@avieira.
net//avieira@inbox.
com
Evocavam-se numa saudade religiosa à nossa origem paradisíaca, limpa
da mancha do mal, a beleza da terra edénica, a Queda e o Resgate;
louvava-se numa efusão lírica a ilha nova, esculpida pelo fogo, pujante de
energia genesíaca; pedia-se à bênção celeste para o mistério da
transplantação do ramo dum povo que demorava longe, na Madre
Lusitânia, e, sem se trair, prolongava a sua vida numa terra virgem em que
o destino humano parecia, alegoricamente, recomeçar, mas puro e
redimido; e fazia-se perante os tempos por vir um acto de esperança- o de
que a raça continuaria por foro natural no senhorio de montanhas que
eram natureza atormentada e maravilhosa.
E.
Gonçalves (1992)
As ilhas podem muito ser consideradas um universo à parte.
Em todos os tempos foram
dominadas pelo o fascínio das lendas e dos sonhos do Homem.
Desde a Antiguidade que a
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