Editorial JORNAL GERMINAL, EDIÇÃO 3, DEZEMBRO DE 2013
Esse ano algumas palavras voltaram às bocas silenciosas ou desesperançadas das ruas. Entre elas, radicalidade,
movimento, organização coletiva, “milhões”, necessidade da unidade da esquerda! Mas também,...
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Editorial JORNAL GERMINAL, EDIÇÃO 3, DEZEMBRO DE 2013
Esse ano algumas palavras voltaram às bocas silenciosas ou desesperançadas das ruas. Entre elas, radicalidade,
movimento, organização coletiva, “milhões”, necessidade da unidade da esquerda! Mas também, junto com essas, seus pares
dialéticos: conservadorismo, individualismo, sentimento antiorganização, esmagamento e criminalização dos que lutam...
O despreparo com que lidamos com todo tipo de boca e voz pode ser explicado por dez anos de Partido dos
Trabalhadores no governo federal, “o capitalismo em nosso país indo muito bem, obrigado!”, e as formas de luta voltadas a repetir
a institucionalidade ou a ficarem paradas em um canto de sala, falando baixo, esperando que apareça uma classe trabalhadora
como uma motocicleta veloz, com a qual a única tarefa seria montar em cima e voar para além do horizonte. Seguramente, um
sonho bonito. E apenas um sonho, idealista e tosco.
Ano que vem, nosso despreparo não poderá ser justificado do mes
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